O Porsche 911 (chamado por vezes também de Porsche 911 Carrera) é um carro desportivo produzido pela alemã Porsche AG de Stuttgart, Alemanha desde 1964. O modelo está em constante evolução desde seu lançamento em 1963 no Salão de Frankfurt, com o nome de 901. Mecanicamente ele se destaca por ter motor traseiro e até o modelo 993, em 1998, refrigeração a ar. Na realidade, apenas a versão Turbo da família 993 continuou com o motor arrefecido a ar por mais um ano, depois que, em meados de 1997, na chamada família 996, o motor de aspiração natural das demais versões foi substituído por outro com arrefecimento a líquido, mantida a arquitetura 6-cilindros boxer.
Desde o seu lançamento, o 911 tem sido modificado, tanto por equipes particulares quanto pela fábrica em si, seja para rallye, corrida ou para qualquer outro tipo de competição automotiva. É muitas vezes lembrado como um dos carros de competição de maior sucesso, especialmente quando se trata de alguma de suas variações, como o poderoso 935. Em 1995, no Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 um Porsche 911 993 GT2B foi usado como Safety Car. No terço final daquele GP, o modelo da geração 993 teve de interferir na prova após intensificação da intermitente chuva.
Desde sua fundação, a Porsche produzia apenas uma linha de veículos, o Porsche 356. Embora fosse um carro notável, a verdade era que o modelo, baseado no projeto do Volkswagen Fusca, começava a demonstrar sinais de cansaço por volta do final dos anos 1950. Assim, neste período, ao mesmo tempo em que investia nas futuras linhas 356 B e C, a Porsche começou o desenvolvimento de um modelo inteiramente novo. Por se tratar de uma companhia pequena na época, a Porsche levou bem a sério o desenvolvimento do sucessor de sua principal (e única) linha de automóveis, sabendo que um fracasso poderia acabar com a empresa. Assim, entre 1959 e 1961 vários modelos foram produzidos. O modelo 695 T-7, de 1961, se mostrou o mais promissor deles – produto dos esforços de Ferdinand Alexander “Butzi” Porsche e Erwin Komenda (este já não tão envolvido quanto na época do 356). Inclusive, conta-se que a escolha da fábrica de carrocerias Reutter foi, principalmente, para evitar conflitos entre Butzi e Komenda. Inicialmente planejado como uma linha adicional, por pouco ele não foi direcionado ao nicho de mercado ocupado pelos sedãs Mercedes. Com entre-eixos 100 mm mais longo do que o 356, o 695 era praticamente um quatro lugares, com um motor planejado de seis cilindros, mesma estrutura monobloco do 356 e a carroceria básica do que viria a ser o 911 – porém com a parte traseira muito diferente (o carro era, basicamente, um sedã, ficando entre a configuração 2+2 e quatro lugares). Os motores testados foram os do 356 Carrera 2 (Type 587/1) e o mais complexo Type 745, um seis cilindros de 2,0 L, um pouco diferente do motor “901” desenvolvido posteriormente. Uma vez que Ferry Porsche percebeu que a melhor aposta seria mesmo um fastback 2+2 para suceder ao 356 no mesmo nicho deste, Butzi Porsche redesenhou a traseira do protótipo, dando origem ao modelo 901. Com suspensão dianteira McPherson, inteiramente nova, freio a disco nas quatro rodas (como o 356 C) e suspensão traseira ligeiramente melhorada com relação ao 356, o carro era, para todos os efeitos, o 911 finalizado.
Ao ser apresentado no Salão de Frankfurt de 1963, o carro foi um sucesso imediato. Porém, numa história amplamente conhecida no meio automobilístico, a Peugeot conseguiu fazer a Porsche mudar o nome do carro, alegando que possuía os direitos dos nomes de veículos compostos de três algarismos e um zero no meio. Assim, mudando apenas um número, a Porsche criava uma marca que a acompanharia até hoje. Alguns modelos carregando ainda a designação 10.132.938.394 chegaram a ser produzidos, e são bem raros atualmente. Entretanto, de 1964 em diante, mesmo quando mudava a designação interna (de onde vinham os nomes até então, como “356”, “695” ou mesmo “901”), os diferentes modelos da categoria continuaram a ser chamados de 911, e as formas traçadas na década de 1960, embora reminiscentes dos 356 (e mesmo do Fusca, com um pouco de boa vontade) permaneceram como identificador máximo da linha e do resto da marca – basta observar o mais recente modelo Cayenne, que embora seja um Sport-Utility, é facilmente reconhecível como um Porsche, mesmo de relance.
- Motor 6 cilindros 3.0 RS
- Câmbio manual
- Carburada
- Escapa bujão inox 6×2
- Rodas Speedline italianas originais
- Interior em padrão original
- Teto solar
- Aerofólio elétrico
- Body kit 964
Carroceria
Esse belo exemplar se encontra com sua carroceria bem alinhada sem amassados, ferrugem ou qualquer tipo de imperfeição, suas portas e capo fecham normalmente, suas borrachas estão em bom estado, suas lanternas e faróis estão em muito bom estado de conservação.
Pintura
Cor amarela com um belo brilho, este carro chama a atenção não só por onde passa, mas até parado atrai olhares. A pintura está em muito bom estado, sem riscos ou queimaduras.
Interior
Essa bela unidade possui todo seu interior em padrão original, sem rasgos e em muito bom estado de conservação. Faz uma linda combinação com seu exterior.
Painel e Mostradores
Seu painel está em muito bom estado de conservação sem qualquer tipo de imperfeição ou trincos, seus mostradores foram revisados e funcionam normalmente.
Motor e Câmbio
Esse belíssimo exemplar de Porsche 911 possui um motor 3.0 6 cilindros RS e câmbio manual, ambos devidamente revisados e funcionando normalmente.