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O Mercedes-Benz Classe G é um automóvel com tração nas quatro rodas fabricado pela Magna Steyr (anteriormente Steyr-Daimler-Puch) na Áustria e vendido pela Mercedes -Benz. Originalmente desenvolvido como um off-roader militar, posteriormente modelos mais luxuosos foram adicionados à linha. Em certos mercados, foi vendido sob o nome Puch como Puch G até 2000. O G-Wagen é caracterizado por seu estilo quadrado e construção corpo-a-quadro. Ele usa três diferenciais de travamento total, um dos poucos veículos de passeio a ter esse recurso. Apesar da introdução de um substituto pretendido, o monobloco SUV Mercedes-Benz GL-Class em 2006, o G-Class ainda está em produção e é um dos veículos produzidos há mais tempo na história da Daimler, com uma extensão de 43 anos. Apenas o Unimog o supera. Em 2018, a Mercedes-Benz lançou uma segunda geração tecnicamente nova, ainda com apenas pequenas alterações de design.

O W460 foi apresentado em um evento para a imprensa realizado no campo de testes off-road em Toulon , França, e foi colocado à venda em setembro de 1979 com três opções de motor e cinco variantes de carroceria. Na década seguinte, as opções de motor e transmissão foram expandidas ou atualizadas, juntamente com mais e mais confortos opcionais de custo extra (ar condicionado, transmissão automática, vidros elétricos, etc.). O G-Wagen ganhou fama global em 1980, quando a Mercedes-Benz construiu um papamóvel baseado no 230 G cabriolet durante a primeira visita do Papa João Paulo II à Alemanha. A Mercedes-Benz nunca exportou oficialmente o G-Wagen para os Estados Unidos porque era considerado mais um veículo utilitário e não se encaixava na percepção americana do que era a Mercedes-Benz. Durante a década de 1980, os especialistas em importação de cinza trouxeram o W460 para os Estados Unidos e o modificaram para atender aos regulamentos dos EUA. Em 1988, a nova lei federal, Lei de Conformidade com a Segurança de Veículos Automotores, fechou as brechas e reforçou os regulamentos para importações cinzas, tornando mais difícil e mais caro para os importadores registrados federalizar o W460 em um número muito pequeno. A outra questão era que os motores com baixa potência nos modelos 230 GE, 280 GE e 300 GD podem não ter atraído o mercado americano, como foi o caso do Mercedes-Benz 380 SEL no início dos anos 1980.

O 200 GE foi construído especificamente para os mercados italianos e outros mercados onde uma pesada penalidade fiscal foi incorrida para motores maiores que 2 litros. O 300 GD era o modelo mais popular, enquanto o 280 GE era o mais poderoso. Apesar da disponibilidade de motores a diesel turboalimentados em outros veículos Mercedes-Benz, nunca foi instalado um no W460. As variantes mais raras do W460 foram o 230 GE 2.6 Brabus (1989–?), o 280 GE AMG e o 560 GE (1993). Brabus aumentou o deslocamento do motor de quatro cilindros em linha de 2,3 litros para 2,6 litros, aumentando a potência para 114 kW (155 cv; 153 cv). A AMG modificou o motor a gasolina de seis cilindros em linha de 2,8 litros para obter mais potência, 134 kW (182 cv; 180 cv). Apenas duas unidades do 560 GE foram construídas em 1993 como parte de um estudo de viabilidade que resultou em uma série limitada do W463 500 GE para 1993–1994 e o W463 G 500 de 1998 em diante.