O início da produção da caminhonete F-1000 com motor 3.9 diesel MWM com 86.4 cv aconteceu em 1979, sendo que, na verdade, era uma evolução da Ford F-100, pois utilizava o mesmo chassi e a mesma carroceria, com algumas poucas mudanças, como a capacidade de carga ampliada para 1.000 kg e freios dianteiros a disco servo-assistidos de série; também o painel de instrumentos diferia em relação à F-100 por adotar mostradores redondos em vez do velocímetro horizontal que permaneceria na irmã menor até 1983. A base mecânica era idêntica à já utilizada há dois anos pelo Ford F-4000, o que fazia supor que ela seria até superdimensionada para uma picape de uma tonelada de capacidade de carga.
Em 1985 foi fabricada uma versão incomum. Personalizada pela própria Ford, a F-1000 SSS (Super Série Special, edição limitada de 2.000 unidades) vinha com rodas estilizadas que jamais seriam usadas em outra versão como item de série. Essa versão foi disponibilizada nas cores preta e marrom. Nesse mesmo ano foi lançada a versão F-1000A com motor 3.6 álcool de 6 cilindros (115 cv), prenunciando o fim da F-100 4 cilindros que teve sua produção encerrada em 1986. Um fato curioso é que a F-1000A 1985 praticamente antecipou em cerca de seis meses o acabamento interno, com novo volante de dois raios com 400 mm de diâmetro, maçanetas externas pretas e padrão do estofamento com bancos 1/3 + 2/3, o que só seria oferecido na linha 86; além disso, também antecipou as estranhas calotas metálicas integrais (que não sobreviveriam à linha 87) e foi o primeiro modelo da linha F-1000 a utilizar os novíssimos (à época) pneus radiais Pirelli Scorpion na medida 215/80R 16 e a direção hidráulica como itens de série, enquanto para a F-1000 diesel ambos eram itens opcionais nesse ano.
A reestilização frontal com grade plástica de quatro faróis retangulares em substituição à de alumínio e dois faróis redondo de 180 mm veio na linha 86 que trazia para todos os modelos (salvo para a F-1000A – que mantinha o mesmo acabamento externo monocromático com faixa lateral tricolor do modelo 85 – e para a F-1000SS) diversas opções de pintura em dois tons, sendo a mais famosa a combinação de preto com prata, sempre separados por um adesivo que simulava um efeito degradê na linha de cintura, o que lhe conferiu o carinhoso apelido de “carijó”. Esse padrão de pintura se manteria praticamente inalterado até a linha 88. Internamente, o painel ganhava um acabamento almofadado e a opção de teto solar removível se estendia a toda a linha, incluindo a F-100 em seu derradeiro ano.
Na linha 87 a F-1000 ganhou Santantônio (opcional) e novas rodas estilizadas em aço que a acompanhariam até o encerramento da produção da primeira geração, em 1992.
- Motor 4 cilindros
- Câmbio manual
- Interior em couro
- Placa preta final 5
- Detalhes em madeira
Carroceria
Carroceria em muito bom estado, sem amassados ou qualquer tipo de imperfeição, carro possui um bom alinhamento, suas portas e capô fecham normalmente.
Pintura
Pintura em um belo tom, sem riscos ou manchas, esse carro possui um belo brilho e faz uma linda combinação com seu interior.
Interior
Possui seu interior em padrão original com detalhes em madeira em muito bom estado de conservação.
Painel e Mostradores
Seu painel está em muito bom estado de conservação sem qualquer tipo de manchas ou trincos, seus mostradores foram revisados e funcionam normalmente.
Motor e Câmbio
Essa unidade possui um motor 4 cilindros e câmbio manual, ambos em bom estado e funcionando normalmente.