O 850 é um dos mais emblemáticos carros feitos pela BMW. Além do belo visual e do motorzão V12, o cupê vinha com itens como controles eletrônicos de suspensão e tração, além de bancos elétricos com memória, raros há 25 anos, quando ele foi lançado. Antes de assumir o volante, é preciso dar uma volta em torno do alemão para reverenciar suas linhas. O desenho da carroceria, que é baixa e larga, remete à solidez e ao mesmo tempo, agressividade e elegância. A dianteira tem formato de cunha e focinho pequeno que emoldura a conhecida grade da marca e forma um belo conjunto. Acionados eletricamente, os faróis são escamoteáveis.
A traseira é curta e traz grandes lanternas. Embora o carro seja um 2+2, como o vidro e teto são bastante inclinados, viajar no banco de trás é um martírio. Isso se algum adulto for capaz de entrar ali. Ao sentar no banco revestido de couro a sensação é de que se está a bordo de um modelo retrô e futurista ao mesmo tempo. O console central revestido de laca, o quadro de instrumentos simples e a alavanca do câmbio automático de cinco velocidades, sem opção de trocas sequencias, destoam dos ajustes elétricos dos bancos (com três memórias), do teto solar elétrico e da infinidade de botões.
Entre os mimos, o cupê traz ar-condicionado de duas zonas, acionamento das travas por controle remoto e sistema de som com 12 alto-falantes. Após encontrar a melhor posição de guiar (o volante é regulável em altura e profundidade), é hora de despertar o V12 feito de liga de alumínio.
Ao girar a chave, um ronco grave surge do escape com quatro saídas.
Após colocar o câmbio na posição D, basta uma leve pressão no acelerador para o 850i saltar para a frente, ignorando seus mais de 1.900 quilos. Além de ser o primeiro de série com acelerador eletrônico, há borboletas com acionamento eletrônico no coletor de admissão. Como é de praxe, a velocidade é limitada a 250 km/h. A tração traseira combinada com os vários controles eletrônicos deixa o carro muito estável. A direção hidráulica progressiva e a grande área envidraçada facilitam tarefas como manobras e mudanças de direção.
Ao fechar os vidros, dá até para esquecer que se está a bordo de um modelo feito há mais de 20 anos. O silêncio impressiona mais do que o vigor das acelerações. No museu da marca em Munique há um dos dois únicos protótipos feitos da versão conversível. Nesses, infelizmente, será muito difícil botar as mãos.
Fonte: jornaldocarro
- Motor V12 aspirado (M70)
- 296 cv de fábrica
- Câmbio automático de 4 velocidades
- 0 a 100 em 6.3 seg
- Máxima de 250 km/h
- Rodas Style 8 original
- Sistema de áudio original BMW
- 55 mil km
- Full detailing com vitrificação
- Importação oficial
- Placa final 0
- Maleta de primeiro socorros
- Disqueteira
- Caixa de ferramentas completa
- Faróis escamoteáveis
- Pneus Dunlop
- Vidros originais
- Bancos elétricos com memória
- Aparelho celular de época
- Aquecedor de bancos
- Teto solar
- Isento de IPVA
Carroceria
Com um belo design, essa carroceria (E31) está em muito bom estado de conservação, sem detalhes ou avarias, uma das carrocerias BMW mais desejadas de todos os tempos.
Pintura
Esta unidade se encontra pintada na cor Schwarz II (black), sem riscos ou queimaduras, carro possui um belo brilho. Pintura em muito bom estado de conservação.
Interior
Interior preto em muito bom estado de conservação. Carro muito confortável e com um belo interior, possui bancos com aquecimento e até um telefone celular de época.
Painel e Mostradores
Seus relógios estão em muito bom estado, todos funcionando corretamente. Painel parece ter saído ontem da fábrica. Sem riscos, rachaduras ou avarias.
Motor e Câmbio
Essa belíssima unidade possui um motor V12 de 5.0 litros e um câmbio automático de 4 marchas, ambos devidamente revidados e funcionando normalmente.