O Jaguar E-Type lançado no Salão de Genebra de 1961, um dos mais belos esportivos produzidos pela fábrica Inglesa Jaguar, além de bonito e potente, tinha outra qualidade: o preço. Quando foi lançado, o carro custava 1.842 libras esterlinas, na versão Roadster, e 1.945, na cupê. Era cerca de um terço de uma Ferrari. Desde […]
por Murillo Cerchiari
Fundador The Garage
O Jaguar E-Type lançado no Salão de Genebra de 1961, um dos mais belos esportivos produzidos pela fábrica Inglesa Jaguar, além de bonito e potente, tinha outra qualidade: o preço. Quando foi lançado, o carro custava 1.842 libras esterlinas, na versão Roadster, e 1.945, na cupê. Era cerca de um terço de uma Ferrari. Desde o dia que foi lançado até sair de linha foram vendidos mais de 70.000 Jaguar E-Types.
Em Março de 2008 o Jaguar E-Type ficou em primeiro lugar na lista dos cem carros mais bonitos de todos os tempos, feita pelo Jornal Daily Telegraph. Não é à toa que, quando o design surgiu, em 1954, Enzo Ferrari o elogiou como sendo “The most beautiful car ever made” (o carro mais bonito já feito). Suas linhas esguias e fluidas ainda hoje encantam qualquer um que goste de automóveis ou simplesmente aprecie as formas dos objetos.
Produção do Jaguar E-Type Série 1
O Série 1 começou a ser produzido em março de 1961, somente para exportação, e passou a ser vendido na Inglaterra apenas quatro meses mais tarde. Os modelos da Série 1 produzidos de 1961 a 1963 eram disponibilizados apenas com dois bancos Roadster (conversível) ou cupê, sendo o Roadster mais popular que o cupê.
As primeiras unidades do E-Type foram produzidas com motor 3.8 litros, de seis cilindros em linha, com duplo comando de válvulas e três carburadores SU herdados do XK150S. Tinha 265 cv de potência e 35,9 mkgf de torque. Quando a fábrica anunciou o carro, disse que atingia 240 Km/h de velocidade máxima e as pessoas duvidaram. Mas, de fato, o E-type não só alcançou como ultrapassou essa marca, chegando a 242 Km/h nos testes feitos pela imprensa da época.
Em 1964 foi lançado o motor 4.2 com os mesmos 265 cv, mas com mais volume de torque: 38,6 mkgf. Esses dois motores foram fornecidos até 1966, quando o 3.8 foi aposentado. O carro foi um sucesso imediato, mas embora fosse maravilhoso na aparência, estava longe da perfeição. Tinha uma cabine apertada, pouco espaço para as pernas, um porta-malas limitado e um câmbio pesado. Mas durante os 14 anos de vida, isso foi melhorando com desenvolvimento de novas versões, incluindo uma de 4 lugares com distancia entre os eixos aumentada. Os modelos da série I são normalmente vistos como mais bonitos e valiosos, os da serie II melhores de dirigir e os da série III incluíam o mais potente E-Type V12 de 5300cc
Entretanto, até o término da produção, em 1975, o carro foi aprimorado em novas versões. Desde então, o Jaguar E-Type conquista fãs e encanta os admiradores dos carros clássicos por sua beleza e elegância.