A linhagem SL da Mercedes-Benz sempre rendeu carros icônicos. A legião de clássicos, que tem como principal expoente o 300 SL, apelidado de Asa de Gaivota devido ao formato de abertura das suas portas, contempla o 230 SL da geração W 113.
por Murillo Cerchiari
Fundador The Garage
A linhagem SL da Mercedes-Benz sempre rendeu carros icônicos. A legião de clássicos, que tem como principal expoente o 300 SL, apelidado de Asa de Gaivota devido ao formato de abertura das suas portas, contempla o 230 SL da geração W 113. Famoso nos anos 1960, esse conversível compacto também ganhou um apelido: Pagoda. O nome faz referência ao formato de templos orientais e se refere diretamente ao desenho do teto removível do carro.
A primeira aparição do carro aconteceu no Salão de Genebra de 1963, sendo comercializado meses depois. Além do desenho marcante, se destacava por ter sido projetado com ênfase na segurança dos ocupantes. Foi o primeiro carro esportivo a ter essa preocupação. Mesmo assim, o modelo só foi receber cintos de segurança em 1966.
O conjunto motriz do carro utilizava inicialmente um motor 2.3 de seis cilindros com 150 cv e um câmbio manual de quatro marchas. Pode parecer pouco hoje em dia, mas o baixo peso do modelo somado ao bom acerto dinâmico o fazia andar junto de modelos mais potentes, como a Ferrari 250 GT.
Em 1966 surgia o 250 SL, que trazia leves aprimoramentos mecânicos. Durou somente um ano. Vida mais longa teve o 280 SL, de 1967. Equipado com um motor 2.8 de seis cilindros e 170 cv, ele foi o mais forte da geração W 113 e também passou a ter um câmbio de cinco marchas fabricado pela ZF.
De 1963 até 1971, a Mercedes produziu 48.912 unidades da geração W 113. E, para comemorar a data, a marca criou uma linha do tempo do modelo.