Um filho chamado Bel Air

Desde pequeno Marcelo era apaixonado por carros, especialmente os mais antigos. Ainda menino, sabia identificar as marcas, os modelos e o ano dos seus clássicos favoritos. Mas apesar de ser um pesquisador nato e conhecer bastante sobre carros, ele não sabia o que observar na hora de escolher o que iria comprar e teve que enfrentar uma série de problemas por causa disso.

Dentre seus preferidos, estavam o Dodge, o Maverick e o Bel Air, sendo este último o seu sonho de consumo. Quando surgiu a oportunidade de comprar o carro que tanto ansiava, buscou na Internet uma opção que lhe agradasse e foi conhecê-lo. Era um Chevy Bel Air 1957 azul. Marcelo estava tão empolgado e ansioso por ter o seu possante, que não avaliou direito se o carro estava, de fato, em boas condições.

1975 Dodge Charger RT Amarelo

1975 Dodge Charger RT Amarelo

1973 Maverick GT laranja

1973 Maverick GT laranja

1957 Bel Air Vermelho

1957 Bel Air Vermelho

Mecânica e funilaria não eram o forte de Marcelo, portanto teve dificuldade para avaliar se estava fazendo um bom negócio. Além de investigar pouco sobre o funcionamento do carro, não verificou a lataria como deveria. Era noite (ele foi ao local após o expediente), a iluminação da garagem estava ruim e Marcelo se apegou ao impacto causado por aquele carrão diante dos seus olhos, prestes a estar em seu poder.

1957 Bel Air

1957 Bel Air

Não demorou muito para os defeitos começarem a aparecer! Além de problemas mecânicos, ele descobriu que o Bel Air tinha ferrugem e passado por reparos de má qualidade.

1957 Bel Air

1957 Bel Air

1957 Bel Air

1957 Bel Air

Apesar das frustrações e dores de cabeça, Marcelo se apegou ao carro, que esteve presente durante o nascimento de sua filha e passou a ser chamado (o carro) como seu filho mais velho. Mas algum tempo após o nascimento da criança a situação financeira ficou apertada e os gastos com o Bel Air, que continuava em péssimo estado, tornaram-se insustentáveis, visto que passava a maior parte do tempo no conserto. Foi quando percebeu que teria que vendê-lo, deixando esvair-se o sonho de uma vida toda.

Uma nova busca pelo Bel Air dos seus sonhos

Durante muito tempo Marcelo lamentou a “perda” desse carro. Quando sua filha terminou a faculdade, ele tentou achar um Bel Air igual, mas o carro que encontrou não estava em bom estado. Então lamentou, desapontado: “Se ao menos eu tivesse um amigo conhecedor de carros antigos para me orientar na hora de comprar o meu Bel Air!”

Quando já estava quase desistindo de seu sonho, teve a oportunidade de conhecer o nosso trabalho e então nos confiou a missão de encontrar o seu novo “filho mais velho”, igual ao que havia comprado antes do nascimento de sua filha, mas dessa vez em perfeito estado de conservação. Assim pôde finalmente realizar o seu sonho e se sentir completo ao poder desfilar pelas ruas da cidade com sua família em seu esplêndido Chevy Bel Air 1957 azul.

“Nunca se afaste de seus sonhos. Porque se eles forem,
você continuará vivendo, mas terá deixado de existir.”

Mark Twain

Você tem um vínculo afetivo com um carro antigo, assim como o Marcelo? Então comente! Essa é a oportunidade de dividir um pouco da sua história com quem é tão apaixonado por carros quanto você.

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