Os anos 1970 foram conturbados para o mercado automotivo nacional. Pouco depois da crise do petróleo em 73, o governo decidiu proibir as importações em 75. Isso serviu de incentivo para a criação de novo segmento para abastecer os que buscavam o luxo e a exclusividade dos importados. Nasciam os famosos fora-de-série, que contavam com um nome de peso cujo projeto surgiria ainda em 75: o Santa Matilde. As indústrias Santa Matilde produziam componentes ferroviários e produtos agrícolas antes de entrar no segmento automotivo. O projeto do automóvel ficou a cargo de Ana Lídia, filha de Humberto Pimentel, diretor-presidente da empresa, enquanto o protótipo foi criado por Renato Peixoto, muito conhecido pelos automobilistas na época.
Feito em grande parte usando a mão-de-obra da própria empresa, o primeiro protótipo ficou pronto em 1977, mas foi uma decepção total. O modelo tinha péssima dirigibilidade, sem contar as falhas estruturais e de ergonomia. Desapontado com o resultado final, Pimentel desligou imediatamente Peixoto e montou uma nova equipe para dar início a um projeto inédito. Novamente foram convocados funcionários da própria fábrica, agora com Fernando Monnerat responsável pela engenharia. Tudo refeito, o novo protótipo ficaria pronto em 1978. O conceito era o mesmo, mas as falhas haviam sido todas corrigidas. Pimentel havia optado por montar o modelo sobre a base do Opala, com o qual o Santa Matilde compartilharia alguns componentes, inclusive da suspensão. Apesar disso, e devido ao menor comprimento e distancia entre-eixos, além do posicionamento do motor, o SM tinha comportamento dinâmico melhor que o Opala.
- Ar-condicionado
- Vidros elétricos
- Motor 4.1 250S, com tucho mecanico, comando e carburador DFV446
- Diferencial Dana/Spicer 30
- Câmbio manual 4 marchas
- Tração traseira
- Freios a disco nas 4 rodas
- Interior totalemnte preservado
- Vidros originais
- Rodas F40 em alumínio com pneus Dunlop novos
- Radio Kenwood com caixas Selenium
- Alarme
- 78 mil km rodados
- Manual do proprietário encadernado
- Chave reserva
- Placa final 3
- Isento de IPVA
Fonte: Motor1 UOL
Carroceria 1990 Santa Matilde SM 4.1
Sua carroceria esta bem alinhada sem amassados ou ferrugem, suas portas, capo e porta malas fecham perfeitamente, suas lanternas e faróis estão em bom estado de conservação.
Pintura
A pintura na cor pra com seu interior preto forma uma bela combinação.
Interior
Em muito bom estado de conservação, sem rasgos ou imperfeições.
Painel e Mostradores
Painel sem trincos ou rachaduras, tudo funcionando e em bom estado de conservação
Motor e Câmbio
1990 Santa Matilde SM Motor 4.1 250S, com tucho mecânico, comando e carburador DFV446